Os números revelam um aumento modesto. - A esquerda discute a "obsessão pela deportação".
No final de março, 4791 pessoas sem estatuto de residência tinham sido expulsas da Alemanha. Isto indica um aumento de cerca de 33% nas deportações durante o primeiro trimestre do ano.
No entanto, este número não é suficiente. Só em dezembro de 2023, 48 700 pessoas na Alemanha foram legalmente obrigadas a abandonar o país. Na sua maioria, trata-se de requerentes de asilo cuja permanência não foi renovada.
Um número ainda maior, 242.600, inclui todos os que são obrigados a partir, mas a maioria deles tem uma presença tolerada.
A eurodeputada adverte que: "A humanidade e os princípios do Estado de direito devem aplicar-se também aos requerentes de asilo recusados".
Amthor: Caracterizar as deportações como uma obsessão, tendo em conta estes números, parece ser uma ilusão.
De facto, as deportações nem sempre acontecem. Durante o primeiro trimestre do ano em curso, foram canceladas 7048 expulsões previstas. Os indivíduos em causa ou já não eram localizáveis ou os voos não se podiam realizar.
Além disso, 15 países da UE estão a insistir em medidas mais rigorosas para resolver a crise do asilo. A solução proposta inclui a localização de migrantes no mar e o seu envio para um "local seguro" num país parceiro fora da UE. Estes países são a Bulgária, a República Checa, a Dinamarca, a Finlândia, a Estónia, a Grécia, a Itália, Chipre, a Letónia, a Lituânia, Malta, os Países Baixos, a Áustria, a Polónia e a Roménia.
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Fonte: symclub.org
