Preços de infância. - Aqui, o preço de uma bola de gelado é de 50 cêntimos.
Numa pequena geladaria em Hamme, uma parte de Bochum, o tempo parece ter congelado. Isto não se aplica apenas à decoração vibrante, mas também aos preços dos gelados, que se mantêm inalterados desde o passado.
No Monika's Ice Cream, a clássica bola de gelado continua a ser vendida por apenas 50 cêntimos! Os preços, que fazem lembrar o passado, mantêm-se desde que o estabelecimento existe - há duas décadas!
Enquanto as gelatarias de Norderney cobram 3,50 euros por bola, os clientes de Georgios Topalidis (62 anos) e da sua mulher Monika (45 anos) podem esperar uma excelente relação qualidade/preço.
"Estamos num bairro onde as famílias têm muitos filhos e não são particularmente abastadas", diz Georgios. "Queremos garantir que todas as crianças possam comer um gelado."
O jovial grego tenciona continuar a vender gelados a preços tão baixos no futuro próximo.
"Vou mantê-los sempre a 50 cêntimos. Nunca vou aumentar os preços, prometo", garante Georgios. "Quero que toda a gente possa pagar". A única exceção: Os que desejam uma grande colherada desembolsam um euro.
A abordagem de baixo custo provou ser um sucesso. A geladaria tem uma classificação de 4,9 em 5 estrelas na Internet.
"Aos fins-de-semana, pessoas de Hagen, Hamm, Essen e Wuppertal vinham aqui comprar-nos gelado", recorda Georgios. "Tinham ouvido falar de nós na Internet".
Harun Akyol (34), oculista, é um cliente habitual. "Passo por cá quase todos os dias para comer um gelado. Hoje, estou a deliciar-me com um cone de waffle cheio de gelado misto, chantilly e molho de caramelo, tudo por 2,50 euros - uma pechincha!", exclama Harun. No Wangerooge, um cone semelhante custa 6,50 euros.
O mistério dos preços baixos
O casal beneficia de uma renda baixa para a sua geladaria de 18 metros quadrados, que inclui a zona de venda e a sala de preparação dos gelados.
"Não é nosso objetivo enriquecer com a nossa geladaria", diz Georgios. "Mas também não queremos isso. Queremos apenas cobrir as nossas despesas e sobreviver ao inverno com os lucros."
O negócio, em funcionamento desde 2004, está aberto apenas durante os meses mais quentes, de abril a setembro, e diariamente das 14 às 21 horas.
Apesar dos preços baixos, o casal está empenhado em manter elevados padrões de qualidade.
"Utilizamos 100% de leite", explica Georgios. "Por isso, o nosso gelado é incrivelmente cremoso".
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