Associação afirma que as reformas previstas pela Itália para o jogo em linha podem violar o direito comunitário
A Associação Europeia de Apostadores (EGBA) emitiu uma declaração muito firme em que manifesta a sua profunda preocupação com as reformas propostas pela Itália para o jogo em linha. A notícia surge pouco depois de os grupos comerciais italianos terem também manifestado a sua preocupação relativamente a estas medidas.
O decreto, atualmente a ser analisado pelo Conselho de Ministros italiano, propõe alterações significativas à regulamentação do jogo em linha no país. Uma das maiores alterações é a pesada taxa de licenciamento de 7 milhões de euros (7,66 milhões de dólares).
A EGBA afirmou num comunicado que as taxas propostas eram "irrazoáveis e sem precedentes" na Europa. O grupo europeu de comércio de jogos de azar chegou mesmo a sugerir que a lei europeia pode ter sido violada.
As reformas irrazoáveis da Itália
A EGBA considera que a estrutura das taxas é "excessivamente elevada" em comparação com as taxas anteriores para as licenças italianas de jogo em linha. Os montantes variam entre 200.000 e 2,5 milhões de euros (218.980 dólares a 2,73 milhões de dólares).
A EGBA afirmou que as taxas propostas teriam "consequências graves" para o mercado italiano do jogo em linha. Tal como outros sugeriram, esta medida poderia impedir o crescimento do mercado e, em última análise, levar os operadores a abandonar o país.
O aumento de royalties proposto é sem precedentes e sem precedentes; tornaria a Itália o país mais caro da Europa para obter uma licença de jogo em linha. "Maarten Haijer, Secretário-Geral da EGBA, explica. "Juntamente com outras restrições ao mercado dos jogos de azar, como a proibição da publicidade local, o aumento proposto das taxas fará com que a Itália se torne uma porta de fecho para os novos operadores e fará com que as licenças existentes se esgotem. "Também suscita preocupações quanto ao cumprimento da legislação da UE."
As preocupações da EGBA vão para além da estrutura de taxas proposta. A associação também criticou as disposições do decreto que proíbem a publicidade aos jogos de azar em linha, argumentando que isso iria sufocar a concorrência e impedir os operadores de chegarem ao seu público-alvo.
A EGBA também defende um quadro de publicidade regulado e simétrico. Espera que a Itália considere políticas que protejam os menores e os grupos vulneráveis, permitindo simultaneamente que os operadores licenciados comercializem os seus serviços de forma eficaz.
A EGBA está pronta a ajudar
O apelo à ação lançado pela EGBA ao Conselho de Ministros italiano é claro. Este deve reconsiderar a portaria proposta e adotar uma abordagem mais equilibrada para regulamentar o jogo em linha.
O grupo reiterou as preocupações anteriores de que a Itália perde mais de mil milhões de euros (1,09 mil milhões de dólares) por ano com o jogo não regulamentado e não licenciado. Aumentar a taxa para 7 milhões de euros "só vai piorar a situação, em vez de a melhorar, com sérias implicações para a proteção dos jogadores italianos".
A EGBA afirmou que os regulamentos devem dar prioridade à competitividade do mercado, à proteção dos jogadores e ao cumprimento da legislação da UE. Se os legisladores italianos precisarem de ajuda para elaborar uma redação viável, a EGBA está pronta a trabalhar com as autoridades italianas para atingir este objetivo.
A intervenção da EGBA é um passo importante no debate em curso sobre a regulamentação do jogo em linha em Itália. A posição da associação baseia-se na sua vasta experiência e conhecimentos no mercado europeu do jogo e tem uma influência significativa.
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Fonte: www.casino.org