Perseguição questionável - Caça ao javali com drones avançados
"Parado a alguns metros de distância, olhava para o javali que tinha reclamado. Felizmente, não aconteceu nada aos meus companheiros de caça; o lobo fugiu", conta Christian Teppe (51), caçador e escritor. Apesar de pouco frequentes, uma coisa é agora inegável: "Os nossos lobos aprenderam que, quando há um barulho forte, há comida à espera".
Perante situações graves ou, como diria Teppe, "para tornar a caça mais confortável", os caçadores estão a adotar o uso de drones.
A ideia de usar drones sobre dachshunds deixa Teppe perplexo. No entanto, Benjamino Lorenzi (42), chefe de uma empresa de caça "Frankonia Hannover", partilha as suas reservas, admitindo que alguns indivíduos mal orientados estão a utilizar os drones de forma inadequada. Um desses casos é a caça ao porco.
"É verdade que um campo de milho de 10 hectares pode ser analisado com um drone em muito pouco tempo para determinar se e onde há javalis", diz Lorenzi. "No entanto, um cão devidamente treinado pode realizar esta tarefa com a mesma eficácia."
Os drones permitem o sucesso do primeiro tiro sem esforço
Os caçadores aderem ao princípio da "ética da caça". As tecnologias avançadas, como as câmaras de imagem térmica e os drones, permitem aos caçadores matar rapidamente os porcos.
Já não usamos a expressão "peste suína", como era comum há alguns anos. Em vez disso, "muitos caçadores estão sentados no alto dos seus assentos, com as costas planas, devido ao facto de os veados serem empurrados diretamente para as aldeias pelos lobos".
A adoção destas técnicas parece inevitável. "Mas um cão deve sempre acompanhar-nos", afirma Teppe. "Os caçadores são obrigados não só a obedecer à lei da preservação, que inclui a proteção da diversidade das espécies cinegéticas."
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Fonte: symclub.org