Compreender o casamento bizarro de Sinead O'Connor em Las Vegas
Sinead O'Connor, a cantora irlandesa que morreu aos 56 anos, cometeu um erro gritante quando se casou com Barry Herridge em 2011. As núpcias do casal em Las Vegas estavam condenadas desde o início, de acordo com um anúncio no sítio Web de O'Connor. Ela culpou certas pessoas da vida de Herridge e a sua própria busca de marijuana pelo casamento de curta duração.
"O casamento terminou três horas após a cerimónia devido ao comportamento de algumas pessoas na vida do meu marido e à minha própria procura de drogas para a nossa noite de núpcias", revelou.
Herridge, um conselheiro de drogas, foi afetado pelas acções de O'Connor relacionadas com drogas e decidiu libertá-la.
O historial de promessas emocionais de O'Connor
Três meses antes de conhecer Herridge, a cantora publicou uma mensagem online lamentando a sua falta de satisfação sexual. Incentivou as pessoas interessadas em tornar-se seu namorado a aproximarem-se dela. Foi nessa altura que recebeu um e-mail de Herridge, que considerou "maravilhoso".
"Barry enviou-me um e-mail que me deixou sem fôlego. Eu não tinha planos de me casar novamente, mas Barry foi muito convincente. Pediu-me em casamento em todos os encontros que tivemos. Ele é bastante persuasivo, para dizer o mínimo, e mais ainda", recordou ela ao Irish Independent.
O casamento durou apenas 16 dias. As escolhas de O'Connor reflectem um padrão de decisões emocionais na sua vida. Recordando um dos seus actos mais infames, ela rasgou uma fotografia do Papa João Paulo II no programa "Saturday Night Live", em 1992, logo após ter cantado "War" de Bob Marley e expressado a sua raiva em relação aos abusos sexuais na Igreja Católica, que estavam a vir a lume.
"A cena da fotografia rasgada no 'Saturday Night Live' foi um erro e arrependo-me. Também peço desculpa por ter dito 'Child abuse, yeah!' durante o 'War'. Foi totalmente despropositado", escreveu ela numa mensagem publicada no seu sítio Web em 2021.
O'Connor causou furor no Madison Square Garden ao atuar imediatamente antes do espetáculo do 30º aniversário de Bob Dylan. A sua atuação foi mantida em segredo para o público de 18.000 pessoas, que só estava interessado em ver Dylan. Após a apresentação de O'Connor por Kristofferson como uma artista "corajosa e íntegra", ela foi recebida com um coro de vaias do público.
As reacções do público deveram-se provavelmente ao facto de O'Connor se ter envolvido no escândalo de abusos sexuais da Igreja Católica alguns anos antes de este vir a lume. "Entre 3.000 e 4.000 [padres] foram acusados de abuso nos últimos 50 anos, tendo tudo sido sistematicamente encoberto. A verdade chocante só seria revelada quando o próprio Papa pedisse desculpa pelo escândalo. Isto aconteceu 10 anos depois da minha participação no concerto do 30º aniversário de Bob Dylan", explicou no seu sítio Web.
Apesar de se ter provado que O'Connor tinha razão, o seu nome foi apagado da memória de Dylan, uma vez que a atuação foi apagada do CD do concerto. Nessa altura, O'Connor já tinha saído da ribalta da cultura pop. Tragicamente, foi precedida na morte pelo seu filho Shane, de 17 anos, que se suicidou em janeiro de 2022.
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Fonte: www.casino.org