O depósito de combustível pode incendiar-se. - Descoberto um novo defeito nos aviões Boeing.
"Se este problema não for resolvido, poderá provocar uma faísca no depósito de combustível e um potencial incêndio ou explosão, de acordo com uma mensagem nas directrizes de aeronavegabilidade da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA):
O problema afecta os aviões das séries 777-200, -200LR, -300, -300ER e 777F.
Os aviões Boeing 777 estão em voo desde 1995, tendo sido entregues 1727 exemplares, que se encontram atualmente em funcionamento em todo o mundo. Um destes modelos esteve envolvido no recente acidente entre Londres e Singapura.
Depois de a Boeing ter notificado a FAA do problema de segurança, a FAA apresentou um plano para resolver a questão.
"A política sugerida implicaria a instalação de um elemento de ligação eléctrica e de ligação à terra no depósito central de combustível. Isto levaria a acções de manutenção obrigatórias delineadas pela Boeing em novembro de 2023", explicou um representante da FAA num comunicado.
A Boeing não supervisionaria diretamente a reparação deste problema. Esta responsabilidade recai sobre os operadores e as companhias aéreas que possuem os aviões.
Para reparar os aviões, cada aeronave será submetida a uma inspeção de 90 horas antes de serem instaladas mangas de teflon e fixadores de tampas em partes específicas dos depósitos de combustível.
Desde março, a FAA comunicou o problema à Boeing e solicitou uma resposta. Se for adoptada, a Boeing terá até 60 meses para efetuar as reparações - um prazo que sugere que a vulnerabilidade não é uma preocupação imediata.
Um porta-voz da Boeing reconheceu este facto ao The Post na quarta-feira: "Não se trata de um problema direto de segurança de voo". Os aviões comerciais dispõem de várias medidas de proteção contra as interferências electromagnéticas.
Para os passageiros: Já não precisam de ter medo de embarcar num Boeing 777!
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Fonte: symclub.org
