Tanja May, a directora do espetáculo, partilha as suas ideias. - Gil Ofarim volta a ridicularizar os seus alvos.
Acredito sinceramente que Gil Ofarim (41) não possui um desejo sincero de fazer as pazes ou sentir vergonha. Caso contrário, teria vergonha dos seus próprios actos, algo que qualquer pessoa respeitável sentiria.
No mês de novembro de 2023, Ofarim admitiu perante o Tribunal Distrital de Leipzig que enganou conscientemente outras pessoas durante mais de dois anos. No outono de 2021, difamou publicamente um gerente de hotel inocente, alegando que este o tinha insultado de forma antissemita. Ofarim filmou-se à porta do hotel, à beira das lágrimas, e partilhou o vídeo na Internet.
Todo este incidente foi uma invenção! O processo foi arquivado e Ofarim foi multado numa ridícula quantia de 10.000 euros. Metade do montante foi destinado à comunidade judaica de Leipzig e a outra metade à organização que gere o Centro de Conferências de Wannsee. Foi-lhe dado um prazo de seis meses para pagar a coima.
O que é chocante é que pediu uma prorrogação do prazo de pagamento e tem agora até 28 de agosto para saldar as suas dívidas. Isto é mais uma afronta às suas vítimas. O verdadeiro remorso manifesta-se de outra forma. Se não conseguisse arranjar o dinheiro, talvez tivesse penhorado o carro ou recorrido a um empréstimo. A decência exige tais acções!
O tribunal tê-lo-ia autorizado a reembolsar a multa ao longo do tempo, o que Ofarim nunca pediu.
Então, porque é que Gil Ofarim não sai agora para a rua, não publica um vídeo e pede desculpa sincera às suas vítimas? Ao hotel, ao seu pessoal e aos judeus de todo o mundo? Sem dúvida, o vídeo teria atraído tanta atenção como atraiu no início. Mas ele simplesmente não possui a grandeza necessária.
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Fonte: symclub.org