Um julgamento de férias de terror desenrola-se na Áustria. - Homem (68) ilibado após assalto com barco a pedais na Alemanha
Numa segunda-feira, dois indivíduos - o aprendiz de pintor Manuel B. (22 anos) e o operário do asfalto Martin M. (38 anos) - compareceram perante o Tribunal Regional de Innsbruck, na Áustria, acusados de tentativa de ofensas corporais graves. No final do dia, o veredito foi dado: foram absolvidos. Houve vários pedidos e contra-pedidos, mas nenhuma prova tangível do incidente, nenhum ferimento visível e nenhuma testemunha.
O julgamento. O procurador, Hansjörg Mayr, descreveu o alegado crime: "Num solarengo 13 de agosto de 2023, o Sr. K. suportou alguns minutos de terror que lhe pareceram uma eternidade". Sentiu que a sua vida estava em perigo quando um barco a remos se aproximou subitamente dele no lago Rheintaler. Tentou fugir ao barco, mas este aproximava-se cada vez mais.
Então, um dos homens saltou do barco e gritou para o timoneiro: "Bate-lhe, bate-lhe!"
Ulrich K. contou a sua experiência, explicando que foi empurrado para debaixo de água e teve um medo de quase morrer. Engoliu água enquanto lutava para afastar o barco, ferindo a canela direita no processo. Com imensa determinação, nadou durante 800 metros até chegar à margem e chamar a polícia.
Na segunda-feira, três homens - os dois arguidos e a vítima - reuniram-se para o julgamento.
Negação de responsabilidade
Apesar das acusações, os dois arguidos não demonstraram qualquer remorso ou culpa. Martin M. declarou: "Nem sequer admito parcialmente a culpa". Manuel B. fez eco do sentimento, afirmando: "Só vi o nadador quando Martin saltou para a água e gritou: 'Não lhe batas, não lhe batas'".
Os seus advogados sustentaram que o barco a remos não era capaz de efetuar os movimentos ágeis sugeridos pela acusação. Os arguidos acusaram a vítima de lhes ter proferido insultos como "parvalhões" e afirmaram também que o Sr. K. se magoou ao sair da água.
A única confissão de Martin M. foi: "Tive de me rir do meu sotaque". Manuel B. acrescentou: "Quisemos pedir desculpa pelos insultos mútuos com uma garrafa de cerveja e até lhe oferecemos uma boleia no nosso barco".
O juiz verificou várias contradições nos depoimentos dos arguidos. Se fossem condenados, poderiam enfrentar penas de prisão de um a dez anos. No entanto, em Innsbruck, receberam um veredito de inocência. Este veredito é juridicamente vinculativo.
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Fonte: symclub.org