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Imposto sobre o ponto de consumo do Reino Unido contestado pela GBGA no Tribunal de Justiça Europeu

A ação judicial interposta pelo GBGA contra o sistema fiscal britânico POC prevaleceu no High Court. O próximo passo é que a decisão seja apreciada pelo mais alto tribunal da UE.

FitJazz
30 de Mai de 2024
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Depois de o Supremo Tribunal do Reino Unido ter aceite as preocupações da GBGA sobre a legalidade...
Depois de o Supremo Tribunal do Reino Unido ter aceite as preocupações da GBGA sobre a legalidade do imposto sobre o consumo no local de consumo, a questão foi agora submetida à apreciação do Tribunal de Justiça da UE, o mais alto tribunal da Europa.

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Imposto sobre o ponto de consumo do Reino Unido contestado pela GBGA no Tribunal de Justiça Europeu

A Gibraltar Betting and Gaming Association (GBGA) está a fazer progressos na sua ação judicial contra o imposto sobre os pontos de consumo (POC) do Reino Unido, que fazia parte do novo UK Gambling Act.

Na terça-feira, o Tribunal Superior de Inglaterra e do País de Gales anunciou que as questões relacionadas com a legalidade do imposto devem ser revistas pelo Tribunal de Justiça Europeu (TJE), o mais alto tribunal da União Europeia.

O GBGA tem sido inflexível quanto ao facto de o imposto POC ser ilegal de acordo com a legislação europeia, uma vez que vai contra o artigo 56º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE), que garante o direito ao livre comércio transfronteiriço.

Estratégias de mudança

O UK Gambling Act introduziu um imposto de 15% para qualquer operador de jogos de azar que pretenda operar no Reino Unido, exigindo também que seja licenciado e regulamentado nesse país. Antes disso, as empresas tinham a opção de serem licenciadas em várias jurisdições em todo o mundo, como Gibraltar, que oferecia mais vantagens fiscais.

Inicialmente, o GBGA lutou contra a própria lei no Tribunal Superior, mas esse desafio falhou em outubro de 2014, levando a um atraso de um mês na implementação do novo sistema de licenciamento.

No entanto, a organização não se intimidou e voltou a comparecer em tribunal, desta vez centrando-se apenas na legalidade do imposto POC e não na lei em si. Uma vez que se tratava de uma questão fiscal e não de uma questão de licenciamento, o processo legislativo foi diferente.

Questões críticas

No último caso, o juiz Charles solicitou ao TJCE que decidisse se as restrições à prestação de serviços a partir de Gibraltar e os impostos envolvidos no novo regime violam o artigo 56. Trata-se de uma questão, segundo ele, de "importância constitucional".

O juiz pediu também ao TJCE que avaliasse se os fundamentos do governo britânico para o novo regime de licenciamento são válidos. A GBGA discorda da alegação do governo de que o seu único objetivo é salvaguardar os consumidores, insistindo, em vez disso, que irá empurrar os cidadãos britânicos para "operadores desonestos".

"Se os operadores legais forem obrigados a aumentar os preços [o que se pode traduzir em piores probabilidades ou num rake mais elevado], é inevitável que muitos consumidores se voltem para empresas sem regulamentação e com custos mais baixos", afirmou o GBGA. "Os operadores desonestos ficarão fora do alcance da lei britânica e os consumidores enfrentarão mais perigos de fraude, ganhos não pagos e exploração".

A GBGA defende que, uma vez que não se registou um aumento do problema do jogo desde o regime anterior, não havia necessidade de reformas. Afirmam que o objetivo do governo é simplesmente gerar mais receitas e não melhorar a proteção dos consumidores, como alegado.

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