O plano do reitor suscita o descontentamento dos empresários. - O salário mínimo de 15 euros será em breve uma realidade para todos?
O Chanceler declarou abertamente à revista Stern que apoia o aumento do salário mínimo para 14 euros numa primeira fase e, posteriormente, para 15 euros. No entanto, ele não é responsável por esta decisão - uma comissão de salário mínimo é encarregada de chegar a um consenso entre empregadores e empregados para definir o salário mínimo.
Em 2014, quando a ministra federal do Trabalho, Andrea Nahles (atualmente directora da Agência Federal do Emprego), introduziu o salário mínimo, avisou que este poderia levar à "arbitrariedade e ao populismo".
Forte reação contra a chanceler
Agora, dez anos depois, o chanceler lamenta, numa entrevista à Stern, que os empregadores da comissão tenham insistido num pequeno ajustamento. Considerou que se tratava de uma "violação de um tabu", o que o levou a entrar pessoalmente no debate.
Os empresários estão furiosos! Rainer Dulger (60 anos), presidente da organização BDA, ataca o chanceler: "Se os políticos e os sindicatos continuarem a negociar o salário mínimo em público, a Comissão do Salário Mínimo pode ser dissolvida!"
Os economistas também partilham a sua desaprovação:
► Holger Schäfer (55, IW Colónia): "O nível adequado do salário mínimo pode ser discutido, mas o fórum adequado para essa discussão não é a política, mas a comissão do salário mínimo."
► Jan Schnellenbach (51, TU Cottbus): "Os aumentos salariais previstos para 2024 e 2025 já são suficientes. Aumentar para 15 euros significaria mais do que apenas compensar a inflação."
Isso significaria um maior encargo financeiro para as empresas e a possibilidade de uma espiral de preços salariais.
Os sindicatos apoiam o Chanceler
► O economista Thorsten Schulten (56), do Instituto WSI, ligado aos sindicatos: "Os 15 euros exigidos pelo Chanceler não são mais do que a aplicação da diretiva europeia relativa ao salário mínimo".
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Fonte: symclub.org