O Senado brasileiro adia novamente a discussão sobre as apostas desportivas
O Senado do Brasil deveria ter analisado a legislação sobre apostas desportivas, mas a votação foi novamente adiada. O Conselho de Assuntos Económicos (CAE) deveria ter discutido o projeto de lei na terça-feira. A sessão foi adiada para quarta-feira, o que atrasou ainda mais a possibilidade de uma votação em plenário no Senado.
O adiamento deve-se, em parte, aos inúmeros aditamentos e alterações ao projeto aprovado pela Câmara em setembro. Um dos pontos de discórdia gira em torno das taxas de imposto propostas para os fornecedores de apostas desportivas.
Pelo menos 30 emendas foram inseridas no texto. Isso dificultaria o progresso e aumentaria a probabilidade de aprovação total do projeto de lei este mês.
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O texto original da lei previa um imposto de 18%. Mas o administrador da CAE do projeto de lei, o Senador Angelo Coronel, terá alterado a taxa para 15%. Coronel teria feito uma série de outras mudanças, incluindo uma redução significativa nos impostos para os vencedores de concursos de Fantasy Sports. O Senado brasileiro disse em um comunicado à imprensa que era favorável à redução do imposto originalmente proposto de 30% para 15%.
O projeto de lei das apostas desportivas tornou-se o tema de uma discussão acesa no Brasil, com as partes interessadas de várias indústrias a acompanharem de perto o seu progresso. Atrasos e mudanças nas taxas de impostos complicam um processo legislativo já complexo.
A reforma tributária também representa um dilema para o Senado. Inicialmente, o governo federal esperava um aumento fiscal significativo com o imposto sobre as apostas desportivas, com receitas que deveriam atingir entre 2 mil milhões e 6 mil milhões de reais (408 mil milhões a 1,22 mil milhões de dólares) em 2024.
Além disso, Coronel acrescentou uma medida que prevê novas alterações na estrutura dos operadores de apostas desportivas. A empresa deve ter um sócio brasileiro que detenha pelo menos 20% do capital social.
A legislação sobre iGaming continua em vigor
Uma outra parte do projeto de lei prevê a criação de um mercado de casinos em linha no Brasil, embora os pormenores ainda não sejam claros. Tal como as apostas desportivas, as apostas em linha só podem ser exploradas por empresas localizadas no país e que cumpram os requisitos legais.
Os jogos de azar on-line não regulamentados são muito comuns no Brasil. A legalização desta atividade trará maior segurança, fiabilidade e transparência ao sector.
A regulamentação também inclui a proteção dos jogadores contra as possíveis consequências negativas de atividades ilegais, como fraudes e golpes. Além disso, permitirá que os governos introduzam controlos e medidas que abordem adequadamente as questões da educação e dos danos do jogo.
É provável que a CAE vote o projeto de lei na quarta-feira, embora tenha adiado o processo várias vezes. O Senado não pode votar o projeto até que a comissão conclua a sua análise. Mesmo assim, se o projeto de lei for aprovado em plenário no Senado, terá de ser enviado de novo à Câmara para aprovação de novas alterações.
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Fonte: www.casino.org