Queixa apresentada contra um hospital da Turíngia por actos criminosos. - O serviço médico não identificou um acidente vascular cerebral, resultando numa perda de visão permanente.
Na noite de 11 de abril, um vendedor da Turíngia regressou a casa e encontrou a sua mulher, Luise, com um comportamento estranho. Ela vagueava pelo jardim como que atordoada, não reagia normalmente, falava com amigos imaginários e queixava-se de problemas de visão no olho direito. Embora ainda não tivesse sido identificado um AVC, estes sintomas eram indicadores graves.
David Schlögel, um bombeiro voluntário, pressentiu que algo estava errado. Pensou que Luise poderia estar a sofrer sequelas de uma operação a que tinha sido submetida uma semana antes, devido à endometriose. Preocupado com o seu bem-estar, chamou o serviço de urgência.
Quando a ambulância chegou a casa, levou Luise para o Hospital Pößnecker. David esperava ir buscá-la nessa noite, depois de ela ter recebido tratamento. Surpreendentemente, recebeu uma chamada vinte minutos mais tarde, informando-o de que ela estava a ser mantida em observação.
Horas mais tarde, David recebeu outra chamada - desta vez do médico do Hospital Pößnecker. A notícia era tão alarmante que David não hesitou em partilhar o seu sentimento: "Fiquei furioso com o diagnóstico: consumo de álcool!" Ele conta que Luise tinha acabado de beber duas cervejas com a refeição da noite. Mais intrigante ainda é o facto de os sintomas persistirem e de Luise querer ir para a cama.
No dia seguinte, Luise continuava apática e não tinha melhorado. Levou-a para o Hospital Universitário de Jena, onde foi examinada minuciosamente e diagnosticada com um AVC. Luise permaneceu em Jena até 19 de abril e depois foi transferida para a reabilitação na Clínica Moritz de Bad Klosterlausnitz. Um raio de esperança permaneceu nos seus corações, acreditando que a sua visão poderia voltar ao olho direito. No entanto, essa esperança foi destruída quando Luise acabou por perder definitivamente a visão nesse olho.
Os hospitais devem ser responsabilizados pelos seus erros. David Schlögel ficou furioso e, como resultado, apresentou uma queixa criminal contra o Hospital Pößnecker. Na sua opinião, o médico deveria ter identificado rapidamente o AVC e está agora a procurar justiça.
Acidente vascular cerebral
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Fonte: symclub.org