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O USDA está a efetuar testes à carne de bovino para detetar a presença do vírus da gripe aviária H5N1.

Funcionários testam amostras de carne de bovino, incluindo carne moída de mercearias, para deteção do vírus da gripe aviária H5N1 encontrado em gado leiteiro.

FitJazz
1 de Mai de 2024
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O USDA vai testar a carne de bovino moída para detetar o vírus da gripe aviária H5N1.
O USDA vai testar a carne de bovino moída para detetar o vírus da gripe aviária H5N1.

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O USDA está a efetuar testes à carne de bovino para detetar a presença do vírus da gripe aviária H5N1.

O Ministério da Agricultura dos Estados Unidos revelou na segunda-feira que está a realizar três estudos distintos centrados na segurança da carne de bovino. Estes estudos envolvem a recolha de amostras de carne de vaca moída em lojas de estados onde o gado leiteiro testou positivo para o vírus da gripe aviária H5N1. Além disso, a agência está a adquirir tecido muscular de vacas doentes que foram retiradas dos seus rebanhos.

A agência vai também realizar estudos de cozedura, que inocularão carne de vaca moída com um "substituto do vírus" e a cozinharão a diferentes temperaturas para determinar a eficácia com que cada temperatura diminui o vírus.

Este desenvolvimento surge na sequência das restrições impostas por um determinado país, a Colômbia, à carne de bovino e aos produtos de carne de bovino exportados de estados dos EUA onde se verificou que os efectivos leiteiros estavam infectados com a gripe aviária.

A US Beef Export Foundation descreveu as restrições como não tendo "qualquer base científica". É de salientar que os EUA são o principal fornecedor de carne de bovino à Colômbia, contribuindo com cerca de 40 milhões de dólares no ano passado, de acordo com a Fundação.

O USDA está a utilizar o teste de reação em cadeia da polimerase, ou PCR, um método de laboratório altamente sensível capaz de detetar até as mais pequenas quantidades de material genético não funcional do vírus, caso esteja presente. Se as amostras derem positivo, serão submetidas a uma avaliação mais aprofundada para detetar a existência de vírus vivo, como afirma o USDA.

O USDA afirma que o fornecimento de carne é seguro. Mantém um processo meticuloso de inspeção da carne e tem várias medidas em vigor para proteger os consumidores, como mencionado numa declaração enviada aos meios de comunicação social na segunda-feira.

"Recomendamos aos consumidores que manuseiem a carne crua de forma adequada e que a cozinhem a uma temperatura interna que mate as bactérias e os vírus presentes na carne", acrescentou a agência.

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    Fonte: edition.cnn.com

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