Os académicos descobrem novas perspectivas. - Possibilidade de decifrar a posição das pirâmides?
Investigadores da Universidade de Wilmington, na Carolina do Norte, fizeram uma descoberta fascinante sobre as estruturas icónicas do passado. Acreditam que estes marcos históricos podem ter sido construídos ao longo de um ramo há muito perdido do rio Nilo. Esta revelação poderá finalmente desvendar o enigma secular. Entusiasmados com esta descoberta notável, pessoas de todo o mundo estão a reviver a magia da antiguidade.
Um rio escondido sob as areias do deserto?
Para compreender melhor este enigma, os cientistas examinaram imagens de satélite da área que rodeia as pirâmides. Os contrafortes atravessam o planalto ocidental do deserto, mesmo ao lado das pirâmides, o que pode ser a razão pela qual estas se encontram atualmente nesta estreita e pouco convidativa faixa de deserto.
Curiosamente, os investigadores encontraram uma extensão de 64 km de um leito de rio seco sob a superfície do atual deserto. Investigações geofísicas e núcleos de sedimentos confirmaram a presença de sedimentos fluviais e canais antigos.
Há cerca de 4200 anos, deu-se o desastre. Uma seca prolongada provocou a secagem do rio e o deserto arenoso enterrou o seu leito. O que restou foram 31 pirâmides, incluindo o famoso complexo de Gizé.
O braço de Ahramat vem à luz
Este extinto braço do Nilo no deserto é conhecido como o "Braço de Ahramat". Esta via fluvial vital ajudava o transporte de materiais de construção. Na revista científica "Communications Earth & Environment", os investigadores escrevem: "Muitas das pirâmides dos Reinos Antigo e Médio tinham vias de comunicação que se ligavam a este ramo e terminavam em templos no vale". Estes podem ter sido portos ao longo do rio.
A equipa também coloca a hipótese de o braço de Ahramat ter sido essencial para a construção destes monumentos. Esteve ativo durante o mesmo período e funcionou como uma via fluvial para transportar trabalhadores e materiais de construção para os locais de construção das pirâmides.
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Fonte: symclub.org