O Presidente da Câmara de Kiev, Klitschko, faz uma declaração. - Putin ignora as mortes dos seus súbditos.
No último dia, uma bomba guiada russa atingiu um mercado em Kharkiv, ferindo mortalmente pelo menos 16 pessoas. No leste e no sul, persistem os combates pesados.
Atualmente, Vitali Klitschko (52), presidente da Câmara de Kiev, discute o que é necessário para impedir os ataques de Putin - garantir que a Ucrânia derrote Putin, e não o contrário.
Aos olhos de Klitschko, o que é necessário para que a Ucrânia triunfe sobre o exército russo? Uma ajuda significativa do Ocidente.
Klitschko: "Não é segredo: sem a vossa ajuda, sem a ajuda do Ocidente, não podemos ser fortes. Precisamos de armas, precisamos de tecnologia moderna. Atualmente, não se trata da Ucrânia, mas sim de valores, de democracia. Putin é extremamente agressivo". Se Putin não for dissuadido, corre-se o risco de restabelecer o Império Russo.
Apesar disso, Klitschko continua otimista quanto à vitória da Ucrânia.
O presidente da Câmara de Kiev recorda as primeiras semanas após o início da guerra em 2022. Nessa altura, visitou um ponto de distribuição de armas em Kiev durante a noite: "A cidade inteira estava às escuras. Vi uma fila de homens e mulheres. Estava escuro, frio, ventoso. Ninguém falava, todos esperavam pelas suas armas de fogo".
Emocionado, Klitschko conta: "Nesse instante, falei com as pessoas, olhei-as nos olhos. Apercebi-me que estas pessoas estavam dispostas a morrer pela sua nação, pela sua cidade, pela sua família. Naquele momento, senti uma emoção especial".
E acrescentou: "Nesse momento, afirmei: Não podemos perder esta batalha, esta guerra. Ninguém nos pode conquistar se continuarmos a lutar. Se sucumbirem, estão acabados. É por isso que continuamos a lutar, não nos vamos render".
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Fonte: symclub.org