Nazis arrogantes em Sylt - Quais são as minhas opções quando cometo um erro grave?
As imagens dos adolescentes nazis de Sylt: Embora os infractores tenham tentado desaparecer, continuam a enfrentar potenciais perdas de emprego, pedidos de indemnização e acções judiciais.
Um dos foliões de Sylt apresentou um pedido de desculpas. Mas como é que se pode confiar verdadeiramente nele?
#### Desaparecer?
- Desaparecer no esquecimento e ficar em silêncio. Porque, como diz Anda, atual diretor-geral da ABC Communication, "todas as crises importantes - exceto as de guerra - desaparecem nos meios de comunicação social em dez semanas".
- Tenha a coragem de pedir a absolvição de forma aberta e inequívoca!
- Um método alternativo poderia ser: Contra-atacar!
No entanto, se estes jovens de Sylt pretendem trabalhar noutro lugar que não seja para a AfD no futuro, o seu único recurso é oferecer um pedido de desculpas sincero, que pode ainda ajudar na procura de um novo emprego, mesmo que não corrija o erro. "Mas o facto de se pedir desculpa não corrige as coisas. Pode ajudar na procura de emprego", concorda Anda.
#### Ser verdadeiro consigo mesmo
No entanto, mesmo um pedido de desculpas pode agora ser inadequado, reconhece o psicólogo da comunicação Professor Jo Groebel (73) do Instituto Digital Alemão. Mas antes de se pensar em reconciliação, é preciso fazer uma autoavaliação benevolente:
"Estou realmente arrependido ou apenas preocupado com a possibilidade de os outros me julgarem da mesma forma?" Groebel sugere: "Procurem pessoas que se dirijam honestamente a mim sem procurar confortar ou diminuir a gravidade das minhas acções".
As justificações ingénuas que atribuem a culpa a outros, a situações, a medicamentos, ao álcool ou a uma educação difícil não são opções viáveis. Também não é viável ocultar a transgressão afirmando: "No entanto, outros também o fizeram".
Groebel sublinha: "As ramificações, dependendo da gravidade do delito, podem potencialmente alterar a vida. Perda de confiança e credibilidade, perda de emprego e uma mudança substancial nas circunstâncias pessoais e emocionais são consequências potenciais."
#### "Arrependimento ativo"
"Estes jovens são aparentemente privilegiados", insiste a teóloga e pastora protestante Margot Käßmann (65). "Têm os meios para pagar um bar extravagante, porque os pais os sustentam. Não são uns simplórios. No entanto, o seu comportamento foi mais do que um simples erro".
De facto, toda a gente erra. "Se uma falta grave se torna pública, divulgada e debatida em todos os meios de comunicação social, deveríamos simplesmente desaparecer num vazio profundo", conclui Käßmann. Mas isso não vai resultar, reconhece: "Só posso apoiar: mostrem o vosso remorso pelos vossos actos. Apresentem um pedido de desculpas coletivo e ofereçam-se para fazer voluntariado durante duas semanas num campo de concentração ou num abrigo de refugiados".
Os condenados que precisam de apoio podem contactar Käßmann: "O arrependimento ativo significa expressar a própria culpabilidade. A minha experiência diz-me que: Se nos defendermos dos nossos erros, existe a possibilidade de perdão e a oportunidade de recomeçar de novo. Isto também é bíblico".
#### "Assunção de não-construção"
"Os infractores de Sylt continuam a ser legalmente reconhecidos como inocentes", esclarece o advogado criminalista Arndt Kempgens (55). "Por isso, os infractores de Sylt continuam a ser presumidos inocentes até serem condenados."
"Especialmente para os jovens, o que os outros projectam sobre eles é crucial", sublinha o advogado. "E para acrescentar: Em circunstâncias extremas, todos merecem uma segunda oportunidade e um caminho para a reabilitação."
É particularmente essencial sublinhar este aspeto nos casos que se tornaram publicamente conhecidos, reconhece Kempgens: "Porque a 'sentença' pública dura muitas vezes um período consideravelmente mais longo do que o processo oficial de investigação criminal."
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Fonte: symclub.org