Ex-funcionário de concessionária do MGM National Harbor enfrenta acusações de fraude
Um antigo dealer de blackjack é acusado de ter participado numa conspiração de fraude no valor de 43.000 dólares no casino MGM National Harbor, em Maryland. Jamie Smith, 31 anos, é acusado de roubo, conspiração para cometer roubo e desvio de fundos pelos crimes que ocorreram entre 2 e 8 de outubro. O casino descobriu o esquema depois de ter analisado as imagens de vigilância.
Smith alegadamente permitiu que pelo menos três jogadores na mesa de jogo vissem as cartas, permitindo-lhes ver as cartas antes de fazerem apostas e, por vezes, ajustar as suas apostas depois de verem as cartas. Também não cobrava aos jogadores quando estes perdiam as apostas. Este esquema fez com que o casino perdesse cerca de 43.350 dólares.
A Procuradora do Estado do Condado de Prince George, Aisha Braveboy, sublinhou que os crimes económicos são graves e afectam não só as empresas, mas também os indivíduos e as instituições. Os fundos roubados deveriam ser afectados ao Fundo Fiduciário para a Educação do Estado, que apoia os estudantes de Maryland.
"Não se trata apenas de um roubo ao casino, trata-se de um roubo às nossas crianças. O dinheiro do Fundo Fiduciário para a Educação ajuda a fornecer serviços e recursos cruciais para as nossas escolas públicas", declarou Braveboy durante uma conferência de imprensa.
Se for condenado, Smith poderá enfrentar uma pena de 10 ou mais anos de prisão. Não foram dadas informações sobre as identidades ou acusações dos outros alegados participantes no esquema de batota.
O casino tem uma política rigorosa de tolerância zero para este tipo de comportamento. O MGM National Harbor afirmou num comunicado: "No MGM National Harbor, levamos a sério este tipo de infração e concordamos em processar este indivíduo em toda a extensão da lei." Braveboy, que está no cargo desde 2018, nunca se deparou com casos deste género.
Normalmente, os crimes relacionados com o MGM National Harbor envolvem roubos de artigos pessoais, lutas entre visitantes ou incidentes violentos, e não conspirações de batota. O procurador-adjunto do Estado, Joel Patterson, descreveu o plano de batota como "invulgar".
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